Não apenas os profissionais da eletrônica, como de outras áreas, como a eletrotécnica, eletricidade automotiva, telecomunicações, sistemas de segurança, informática, etc., devem saber como testar componentes elétricos e eletrônicos.
O que muitas acreditam é que basta ter um instrumento, como o multímetro, que tudo está resolvido. Basta encostar as pontas de prova no instrumento suspeito e pronto: o instrumento "diz" se ele está bom ou ruim.
Assim, depois de comprar seu multímetro, que hoje em dia é um instrumento muito barato, podendo ser encontrado até mesmo em supermercados, eles descobrem que não é bem assim.
Antes mesmo de usar pela primeira vez seu multímetro, eles já se sentem confusos em notar que o instrumento tem uma chave, com diversas posições, e eles não sabem como ajustá-la. O resultado disso é fazer um ajuste "por tentativa", o que pode ter resultados desastrosos...
Mas, mesmo que consiga fazer com que o instrumento indique alguma coisa, depois de encostar as pontas de prova num componente qualquer, eles se dão que eles não sabem o que significa aqueles números que o multímetro indica.
O uso do multímetro no teste de componentes não é complicado, apenas exige que o profissional saiba o que está fazendo. Uma vez que ele consiga saber qual é o ajuste que deve fazer no seu multímetro para testar um determinado componente e, depois saber o que significa a indicação que a agulha do instrumento ou os números apresentados significa, está tudo resolvido.
É aí que o profissional de qualquer das áreas que citamos, o estudante, o professor que pode usar este instrumento em suas aulas, ou o amador, pode tirar todo o proveito de seu potencial.
A nossa série de livro Como Testar Componentes em 4 volumes, explora o uso do multímetro numa infinidade de testes de componentes, os componentes eletrônicos que usamos todos os dias e que podem apresentar problemas.
Podemos dizer que esta série consiste num verdadeiro curso de instrumentação, de grande utilidade para todos que trabalham com eletrônica.
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